Gestão Empresarial para Clínicas de Estética: 8 Dicas de Sucesso em 2025 com Eduardo Picanço

Gestão Empresarial para Clínicas de Estética: 8 Dicas de Sucesso em 2025 com Eduardo Picanço

O Professor Eduardo Picanço apresenta dicas de gestão empresarial para clínicas de saúde e bem-estar, abordando controle financeiro, precificação e atendimento humanizado para alcançar mais sucesso em 2025.

Eduardo Picanço

O mercado da saúde estética está em plena expansão no Brasil, mas muitos negócios não alcançam seu verdadeiro potencial por falta de uma gestão empresarial eficiente. 

Com saúde financeira equilibrada, precificação estratégica, atendimento humanizado e mensuração de resultados, é possível crescer de forma sólida e lucrativa neste mercado com tanto potencial. 

Por isso, conversamos com o Professor Eduardo Picanço, cirurgião dentista, consultor empresarial e especialista com mais de duas décadas de experiência no segmento de saúde e bem-estar, com o objetivo de ajudar gestores e profissionais autônomos. 

Colocando essas dicas em prática, você conseguirá dominar os pilares de uma gestão empresarial eficiente e levar sua clínica a um novo nível de sucesso. Confira!

 

Saúde estética e bem-estar: como é hoje e qual é o potencial para o futuro?



O setor de estética e bem-estar está sendo impulsionado por uma demanda crescente. Isso se deve a diversos fatores, sobretudo uma maior preocupação com a imagem, foco na saúde e bem-estar e o envelhecimento populacional.

Segundo o Professor Eduardo Picanço:

"A demanda [...] tem uma tendência de crescimento, principalmente por conta do envelhecimento da população [...] que vai ficando mais velha e precisando de mais cuidado por mais tempo. Então, gera o que a gente fala de recorrência."


Esse fenômeno ocorre porque os clientes, especialmente em tratamentos voltados para a pele, rejuvenescimento e fisioterapia preventiva, necessitam de cuidados contínuos ao longo do tempo. 

O especialista destaca que, com uma base de 100 pacientes aderindo a um protocolo de cuidado anual — tratamentos e procedimentos estéticos, como terapias de rejuvenescimento facial —, é possível alcançar resultados financeiros impressionantes.

Ele exemplifica: considerando um ticket médio de R$ 20 mil por paciente ao longo de um ano, a receita anual de uma clínica seria de R$ 2 milhões (100 pacientes x R$ 20 mil cada).

Mas como melhorar a gestão empresarial e atingir esse resultado? É sobre as dicas do especialista Eduardo Picanço que queremos nos debruçar agora.

 

1. Definir e delimitar um público-alvo



Segundo o Professor Eduardo Picanço, o primeiro passo para construir um negócio próspero é o autoconhecimento para traçar o perfil do público-alvo que deseja impactar:

“[Para] ter público-alvo, primeiro, a pessoa tem que se conhecer. Porque ela tem que ser ela, legítima no que ela está fazendo [...] Você vai escolher um público e vai ver quais são as dores, as dúvidas, os desejos. E aí você vai ver o que você consegue fazer de forma única para cada tipo de público.”


Sendo assim, o autoconhecimento é indispensável para entender o propósito por trás do seu trabalho. Esse é o caminho para definir o que realmente faz sentido para o seu negócio e como suas habilidades podem se conectar com o mercado de forma autêntica.

Para profissionais autônomos na área estética, a delimitação do público-alvo, pautada no autoconhecimento, é ainda mais importante para uma gestão empresarial eficiente.

 

2. Definir também a Missão, Visão e Valores da clínica de estética



O especialista também destaca a importância de estruturar sua clínica estrategicamente, tendo os seguintes pontos como referência:

  • • Missão: O que você faz, para quem faz, como faz e qual o seu diferencial competitivo;

  • • Visão: Onde você quer chegar com seu negócio;

  • • Valores: Os princípios que guiam suas ações e se conectam com sua essência.


Essa clareza é muito mais do que teoria. É um estudo para escolher o público certo e entender as necessidades destes grupos de pessoas.

Imagine que você deseja focar em tratamentos de rejuvenescimento. Após identificar sua missão e valores, você compreende que seu diferencial está no atendimento humanizado e na personalização dos protocolos. 

Seu público-alvo, por exemplo, pode ser mulheres acima de 40 anos, preocupadas com o envelhecimento saudável e que podem se interessar pelos tratamentos de radiofrequência fracionada. 

Com essa definição clara, você pode criar protocolos recorrentes, gerando uma receita estável.

 

3. Realizar um estudo aprofundado sobre o mercado



Compreender o mercado com profundidade é um passo para criar uma marca forte. Porém, muitos empreendedores e gestores não fazem essa análise antes de abrirem os seus negócios e acabam ficando para trás, culpando a concorrência. 

Como destaca o Professor Eduardo Picanço:

“As pessoas não querem estudar o mercado. Conhecer o mercado, conhecer o comportamento de compra, é estudo de marketing puro. Na essência, estudar mercado é saber como é que eu vou gerar uma experiência para [aquelas pessoas] que eu escolhi como público-alvo. Aí eu começo a ter um diferencial competitivo absurdo a partir do momento que eu entendo como as pessoas pensam.”


O especialista destaca que estudar o mercado vai muito além de analisar concorrentes. 

Envolve entender eventos políticos e econômicos que, à primeira vista, não têm um impacto direto no segmento da saúde e bem-estar.

Estas situações e circunstâncias influenciam comportamentos e a tomada de decisão dos clientes.

 

4. Entender que precificação e percepção de valor são coisas diferentes



Muitos gestores e profissionais autônomos de clínicas de estética ainda confundem precificação com percepção de valor. Embora ambos influenciem diretamente o faturamento, são conceitos distintos e impactam de formas diferentes o sucesso do negócio.

O Professor Eduardo Picanço explica:

“A percepção de valor não é sobre o seu serviço, é sobre o comportamento [das pessoas], sobre a visão delas. Por que uma pessoa paga a primeira classe e vai para Nova York? E vai no mesmo avião, chega no mesmo horário. Não chega antes. As pessoas pagam por uma experiência. Eu tenho que entender como as pessoas pensam para comprar, para vender um high ticket.”


A precificação, desse modo, está relacionada ao custo do serviço — materiais utilizados, tempo de atendimento, qualificação profissional e margem de lucro. 

Já a percepção de valor está ligada à forma como o cliente enxerga o benefício e a experiência proporcionada.

Duas clínicas de estética podem entregar o mesmo resultado técnico, mas o seu negócio pode agregar valor pela experiência diferenciada. 

O cliente sente que está pagando por algo mais completo e exclusivo. O segredo para isso está no atendimento humanizado.

 

5. Ter um relacionamento humanizado com os pacientes



No setor de estética, a qualidade técnica é indispensável, mas o diferencial que realmente fideliza e atrai novos clientes está no relacionamento humanizado. Nas palavras do Professor Eduardo Picanço:

“O elemento central deve ser gostar de gente. [...} Tenho que ter interesse legítimo em cuidar das pessoas.”


A abordagem humanizada vai além de um atendimento cordial. Ela envolve empatia, escuta ativa e personalização. 

Em um mercado como o de estética, onde o cliente busca não apenas melhorar a aparência, mas também elevar sua autoestima e bem-estar ou superar alguma dor, sentir-se valorizado e compreendido faz toda a diferença.

 

6. Organizar despesas fixas, variáveis e pagamentos provisionados



Manter uma boa gestão financeira é um dos pilares para o sucesso. Isso envolve organizar corretamente as despesas fixas, variáveis e os pagamentos provisionados para ter previsibilidade e controle sobre os resultados. 

O especialista explica estas despesas da seguinte forma:

  • • As despesas fixas, como aluguel, salários e contas de energia, permanecem constantes e devem ser priorizadas no planejamento mensal.

  • • As despesas variáveis, como a compra de materiais descartáveis, cosméticos e seringas, podem oscilar conforme o volume de atendimentos, exigindo um acompanhamento mais dinâmico e sazonal.

  • • Os pagamentos provisionados, como impostos, custos previdenciários e manutenção de equipamentos, precisam ser antecipadamente planejados para evitar surpresas no caixa. 


Quando o assunto é sobre despesas provisionadas, muitos gestores de clínicas de estéticas são surpreendidos:

“Provisionamento para recomprar equipamentos e trocar equipes, [por exemplo], ninguém faz. [...] Só que a pessoa vê o dinheiro sobrando, pega, acha que é lucro. Mas não era, era provisionamento para trocar uma equipe, trocar o protocolo. Então, os custos que não são diretos têm que estar provisionados como custo, e não reserva de lucro.”


Gestores precisam, assim, estarem atentos aos gastos futuros e provisionados, não permitindo que estes recursos sejam gastos antes da hora, o que comprometeria o crescimento da clínica, suas operações e capacidades para realizar investimentos.

 

7. Não misturar despesas pessoais com receitas empresariais



Outro aspecto na gestão de clínicas de estética é não misturar despesas pessoais com as receitas empresariais. 

Essa prática, comum entre profissionais autônomos, além de comprometer a clareza sobre a real lucratividade do negócio, pode gerar sérios problemas tributários e até legais. 

Quando as finanças se confundem, torna-se difícil calcular corretamente os impostos devidos, o que pode levar a autuações fiscais. 

Eduardo Picanço ainda ressalta que a mistura de contas pode mascarar a real saúde financeira do empreendimento, dificultando a identificação de despesas excessivas ou oportunidades de investimento.

Para evitar esses problemas, o ideal é manter contas bancárias separadas e definir um pró-labore fixo, garantindo transparência e facilitando a tomada de decisões financeiras mais assertivas.

 

8. Ser estratégico ao precificar o seu trabalho e tratamentos



Um tratamento precificado corretamente deve refletir não apenas os insumos e acessórios para tratamentos estéticos, mas o tempo dedicado pelo profissional e os resultados entregues. 

Por isso, saber precificar seus próprios esforços é muito importante para uma gestão eficiente. Para saber o custo real de uma hora de trabalho, Eduardo Picanço propõe uma fórmula simples:

  • • Somar os custos mensais do consultório, como contas, materiais e salários;

  • • Dividir essa soma pelas horas totais trabalhadas no mês.


Esse cálculo é importante para chegar a uma remuneração justa e rentável. A fórmula pode ser usada também para criar metas realistas, ajustar a agenda e eliminar desperdícios.

 

Tonederm: compromisso com o sucesso dos profissionais e empreendedores na área da saúde e bem-estar



A Tonederm acredita que uma gestão eficiente é a chave para o crescimento sustentável de clínicas de estética e bem-estar. 

Por isso, compartilhamos as dicas do Professor Eduardo Picanço, visando ajudar empreendedores a alcançarem e superarem resultados, com mais controle financeiro e uma abordagem humanizada. 

Estamos comprometidos em apoiar o seu sucesso, oferecendo não apenas a tecnologia para a sua clínica se destacar, mas também o conhecimento necessário para transformar o lado operacional do seu negócio.

Continue acompanhando o blog da Tonederm para mais informações úteis sobre o fascinante mundo da medicina regenerativa e estética.

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